30
Filosofia e História Filosofia e História das Ciências das Ciências Kenneth R. de Camargo Jr. - IMS/UERJ Kenneth R. de Camargo Jr. - IMS/UERJ Frontispício de "Tabulae Rudolphinae : quibus astronomicae ...." de Johannes Kepler

Filosofia e História das Ciências

  • Upload
    eli

  • View
    30

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Filosofia e História das Ciências. Frontispício de " Tabulae Rudolphinae : quibus astronomicae .... " de Johannes Kepler. Kenneth R. de Camargo Jr. - IMS/UERJ. O que significa “conhecer ” ?. Como é possível conhecer algo?. Qual a “garantia” do nosso conhecer?. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Filosofia e História  das Ciências

Filosofia e História Filosofia e História das Ciênciasdas Ciências

Kenneth R. de Camargo Jr. - IMS/UERJKenneth R. de Camargo Jr. - IMS/UERJ

Frontispício de "Tabulae Rudolphinae : quibus astronomicae ...." de Johannes Kepler

Page 2: Filosofia e História  das Ciências

O que significa “conhecer”?

Como é possível conhecer algo?

Qual a “garantia” do nosso conhecer?

Page 3: Filosofia e História  das Ciências

“Enfin, la raison proprement philosophique [de faire de l'histoire des Sciences] tient à ceci que sans référence à l'epistemologie une théorie de la connaissance serait une méditation sur le vide et que sans relation à l'histoire des sciences une épistémologie serait un doublet parfaitement superflu de la science dont elle prétendrait discourir.” 

Georges Canguilhem, “L'objet de l'histoire des sciences” in Études d'histoire et de philosophie de sciences (Paris: J.Vrin, 1983), pp. 11-12.

Page 4: Filosofia e História  das Ciências

Como narrar a história da ciência?

Uma história de continuidades

Uma história de descontinuidades

Page 5: Filosofia e História  das Ciências

Qual a “causa” do conhecimento correto?

A RazãoRazão

A NaturezaNatureza

A SociedadeSociedade

Page 6: Filosofia e História  das Ciências

Idade Média

Page 7: Filosofia e História  das Ciências

A Torre da FilosofiaA Torre da Filosofia

A teologia ("a rainha das ciências") presidindo a hierarquia do conhecimento, que inclui a geometria, a astronomia, a lógica, a música e a poesia.Margarita philosofica. George Reisch, 1508

Page 8: Filosofia e História  das Ciências
Page 9: Filosofia e História  das Ciências
Page 10: Filosofia e História  das Ciências
Page 11: Filosofia e História  das Ciências
Page 12: Filosofia e História  das Ciências
Page 13: Filosofia e História  das Ciências
Page 14: Filosofia e História  das Ciências

Albrecht Dürer, Artista desenhando mulher nua, xilografia, 1538

Page 15: Filosofia e História  das Ciências

Galileo Galilei (1564-1642)

Page 16: Filosofia e História  das Ciências

Desenvolveu estudos sobre temas variados: pêndulos, vibração, descrição de movimentos, astronomia...

Controvérsia sobre efetiva realização de experimentos (Koyré vs. Hall)

Questão fundamental: novo modo de produzir e validar conhecimento (observaçãoobservação – juntamente com Vesálio); publicação de diálogos em italiano

Page 17: Filosofia e História  das Ciências

David Hume (1711-1776)

Page 18: Filosofia e História  das Ciências

O problema da indução...

Page 19: Filosofia e História  das Ciências

O triunfo da mecânica clássica

William Thomson, Lord Kelvin (1824-1907)

"There is nothing new to be discovered in physics now. All that remains is more and more precise measurement"(1900)

Page 20: Filosofia e História  das Ciências

Crise: mecânica quântica, relatividade

Albert Einstein (1879-1955)

Niels Bohr (1885-1962)

Page 21: Filosofia e História  das Ciências

O Círculo de Viena

Inspirado no positivismo de Ernst Mach (1838-1916); Wissenschaftliche Weltauffassung. Der Wiener Kreis (A concepção científica do mundo: o Círculo de Viena) – manifesto de 1929

Dois princípios básicos:

A experiência é a fonte de todo conhecimento

A análise lógica é o método preferencial de solução de problemas filosóficos

Positivismo lógico

Page 22: Filosofia e História  das Ciências

A solução de Popper: o falsificacionismo

Karl Popper (1902-1994)

Page 23: Filosofia e História  das Ciências

Fleck & Kuhn: estilo de pensamento e paradigma

Ludwik Fleck (1896-1961)

Thomas Kuhn (1922-1996)

Page 24: Filosofia e História  das Ciências

David Bloor Barry Barnes

O “Programa Forte” de Edinburgh

Page 25: Filosofia e História  das Ciências

Os science studies e a “construção social”

"Há cerca de vinte anos, eu e meus amigos estudamos estas situações estranhas que a cultura em que vivemos não sabe como classificar. Por falta de opções, nos denominamos sociólogos, historiadores, economistas, cientistas políticos, filósofos, antropólogos. Mas, a estas disciplinas veneráveis, acrescentamos sempre o genitivo: das ciências e das técnicas. Science studies é a palavra inglesa; ou ainda este vocábulo por demasiado pesado: 'Ciências, técnicas, sociedades'. Qualquer que seja a etiqueta, a questão é sempre de reatar o nó górdio atravessando, tantas vezes quanto forem necessárias, o corte que separa os conhecimentos exatos e o exercício do poder, digamos a natureza e a cultura." (Bruno Latour, Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994:8-9)

Page 26: Filosofia e História  das Ciências

O problema do realismo ingênuo

Page 27: Filosofia e História  das Ciências

Representação, modelos, metáforas, analogias

Page 28: Filosofia e História  das Ciências

Representação, modelos, metáforas, analogias

Page 29: Filosofia e História  das Ciências

Representação, modelos, metáforas, analogias

Page 30: Filosofia e História  das Ciências

Joseph Kosuth, One and Three Chairs (1965)